Ei! Psiu! Sua atenção, por favor!

A guerra deixou de ser manchete principal no mundo. Isso não quer dizer que os conflitos, como o da Rússia com a Ucrânia e Israel com o Hamas, não sejam sérios – longe disso. O problema é que, com o passar do tempo, as pessoas acabam se acostumando. É como aquela série que começou super emocionante, mas, na décima temporada, ninguém aguenta mais ver o mesmo drama. E não é só esgotamento emocional, tem também a chegada de novos “episódios” globais – eleições, esportes, furacões… A fila de notícias anda rápida.

As guerras acabam sendo vistas como “mais do mesmo”. A gente abre o jornal e, ao invés de um ataque ou uma batalha, o destaque é o último jogo da NBA ou a nova temporada de um reality show. A verdade é que o consumo de notícias mudou. O bombardeio (desculpa o trocadilho) constante de informações desgasta, e o que não muda muito vai ficando para o fundo do feed. Entre uma economia em crise e um escândalo político, as guerras entram numa espécie de “modo repetição”.

Claro, quando algo muito impactante acontece, o interesse volta, mas, no dia a dia, parece que a guerra virou figurante no palco das notícias globais. Afinal, entre bombardeios e memes, o meme, infelizmente, tá ganhando.

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